terça-feira, 24 de dezembro de 2013

E AGORA JOSÉ ?





Estamos importando soluções para os nossos problemas. Estamos vendo o povo revoltado que através dos seus jovens estão nas ruas. Estamos novamente ouvindo discursos de velhas raposas que a cada dia armam novas armadilhas para enriquecerem-se e cada vez mais  se distanciarem do amor ao bem comum: a nação brasileira. Tem gente que não sabe nem mesmo cantar o hino, mas que, na frente da multidão coloca a mão no coração ao escutá-lo, fazendo de conta que está sensibilizado e que é patriota. E você ? O que tem feito para mudar isto ?
Vai continuar de pires na mão mendigando emprego aos políticos e fomentando a corrupção ?
O que é um político senão um administrador do bem público ?
Será que você sabe votar ?
Ou critica os que enchem o bolso às suas custas porque você votou naquele que lhe deu um emprego que custou uma vaga do outro mais capacitado ?
E agora José  ?
O que é a pátria ?
O que é o voto ? Uma troca ?
Pense ... reflita ...
Estes esquerdistas querem mostrar que o que eles têm é o melhor para o país ...
Começam com o assistencialismo, uma coisa valiosa: a ajuda ao pobre, ao necessitado, acabar com a pobreza ... um governo justo e que tenha à mão qualquer trocado para dar ... quem quiser continuar como pedinte fique sentado na beira da calçada com a mão estendida ao político passante ... até quando isto deve durar ? Uma geração?
Duas gerações? Este sentimento de gratidão ao dono do poder criado no peito do pobre se transforma em retribuição no voto.

O voto. A perpetuação no poder do político assistencialista. O partido é o mais importante, o poder a qualquer custo. Vocês pensam que os socialistas são bonzinhos? Vocês pensam que os regimes socialistas são os melhores porque são assistencialistas?
Ou um regime que fomenta a economia do país em vez de ficar dando esmolas é um governo injusto?
Afinal de contas melhorar a economia significa salário mais justo para todos, de acordo com a sua capacidade e oportunidade.

Será que um favelado, cheio de filhos e que passa fome e que é sustentado pela esmola do governo terá capacidade de pôr a prova o seu cérebro para fazer um concurso galgando um posto superior na vida?
Ou será que ele terá capacidade com o seu artesanato sustentar-se melhor, através da capacitação profissional oferecida pela indústria que cresceu junto com a economia?
Ou será que ele vai se acomodar e nunca tentar nada para melhorar sua vida, porque o seu cérebro subalimentado não tem neurônios suficientes para fazê-lo pensar no melhor?
Qual o melhor para ele? Filiar-se a um partido, tentar eleger-se, não conseguindo, virar cabo eleitoral de qualquer pessoa porque a sua situação social não muda, ou ir às ruas fazer quebra-quebra porque recebeu dinheiro para tal de alguém que é inimigo político do poder constituído? 

Ou ainda, estudar em escolas públicas e universidades públicas, formar-se e depois, com ares de intelectual  dar uma guinada contra o governo que o formou, e achar que tudo que é contra o regime que o sustentou é que é bom. 
Bom é o que é importado. Bom é que vem de fora. Estamos falando agora de ideologias. Marx e Engels na cabeça. Revolução armada.

Bom é o governo que desarma o povo, achando que é uma ameaça à ordem possuir uma arma legalmente obtida para defender-se e defender a própria família de vagabundos que andam soltos na rua, ou bom é o governo que policia, prende, pune e recupera os marginais?

Ou é bom para o governo desarmar aqueles que legalmente possuem arma? Afinal, o que é bom para o governo é bom para você?




Voeê é simpatizante do (comunismo) socialismo ?
O que eles são? O que eles querem?

VEJA COMUNISTAShttp://www.comunistas.spruz.com/guerrilha1.htm

Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brasil
República Federativa do Brasil
Bandeira do Brasil
Armas Nacionais
BandeiraBrasão de armas
LemaOrdem e Progresso
Hino nacionalHino Nacional Brasileiro
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GentílicoBrasileiro

Localização do Brasil

Localização do Brasil no mundo.
CapitalBrasília
15°47'56"S 47°52'00"O
Cidade mais populosaSão Paulo
Língua oficialPortuguêsnota 1
GovernoRepública federativapresidencialista
 - PresidenteDilma Rousseff
 - Vice-presidenteMichel Temer
 - Presidente da Câmara dos DeputadosHenrique Eduardo Alves
 - Presidente do Senado FederalRenan Calheiros
 - Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)Joaquim Barbosa
 - Número de ministérios38
Independênciado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves 
 - Declarada7 de setembro de 1822 
 - Reconhecida29 de agosto de 1825 
 - Descoberta pelos europeus22 de abril de 1500 
 - Início da colonização1530 
 - Proclamação da Independência7 de setembro de 1822 
 - Proclamação da República15 de novembro de 1889 
Área
 - Total8 515 767,0491 km² (5.º)
 - Água (%)0,65
 FronteiraArgentinaBolíviaColômbia,Guiana Francesa (França),GuianaParaguaiPeru,SurinameUruguai eVenezuela
População
 - Estimativa de 2013201 032 7142 hab. (5.º)
 - Densidade23,6 hab./km² (182.º)
PIB (base PPC)Estimativa de 2012
 - TotalUS$ 2,355 trilhões*3  (7.º)
 - Per capitaUS$ 11 8753  (75.º)
PIB (nominal)Estimativa de 2012
 - TotalUS$ 2,395 trilhões*3  (7.º)
 - Per capitaUS$ 12 0783  (53.º)
IDH (2012)0,730 (85.º) – elevado4
Gini (2012)BaixaPositiva 51,95
MoedaReal (BRL)
Fuso horárioUTC -4 a UTC -2 (oficial: UTC -3) 6 
Hora atual: 03:15 a 05:15
 - Verão (DST)UTC -4 a UTC -2 7
ClimaTropicalsubtropical,temperadoequatorial esemiárido
Org. internacionaisONU (OMC), Mercosul,OEACPLPAladiOTCA,UnasulCI-AUL e OIE.
Cód. ISOBRA
Cód. Internet.br
Cód. telef.+55
Website governamentalwww.brasil.gov.br

Mapa do Brasil
Brasil (pronuncia-se localmente AFI[bɾɐˈziw]8 ), oficialmente República Federativa do Brasil (),9 é o maior país da América do Sul e da região da América latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano)1 e população (com mais de 201 milhões de habitantes).10 É o único país onde se fala majoritariamente a língua portuguesa na América e o maior país lusófono do planeta,10 além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo.
Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7 491 km.10 É limitado a norte pela VenezuelaGuianaSuriname e pelodepartamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pelaColômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguaie ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, como Fernando de Noronha (o único destes habitado), Atol das RocasArquipélago de São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz. O país faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, excetoEquador e Chile.10
O Brasil foi descoberto pelos europeus em 1500, por uma expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral. O território atual do país, até então habitado por indígenas ameríndios divididos em alguns milhares de grupos étnicos e linguísticos distintos, a partir de tal evento torna-se umacolônia do império ultramarino português. O vínculo colonial foi, de fato, quebrado em 1808, quando a capital do reino foi transferida de Lisboa para oRio de Janeiro, depois de tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte invadirem Portugal.11 Em 1815 se torna um reino unido com Portugal. Sua independência, proclamada por Dom Pedro I (o primeiroimperador), se deu em 1822. Inicialmente independente como Império, período no qual foi uma monarquia constitucional parlamentarista, o Brasiltornou-se uma república em 1889, em razão de um golpe militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca (o primeiro presidente), embora a legislaturabicameral, agora chamada de congresso nacional, remonte à ratificação daprimeira Constituição, em 1824.11 A sua Constituição atual, formulada em 1988, define o Brasil como uma república federativa presidencialista,9formada pela união do Distrito Federal, dos 26 estados e dos5 570 municípios.9 12 nota 2
economia brasileira é a maior da América Latina e do Hemisfério Sul, asétima maior do mundo por PIB nominal14 e a sétima maior por paridade do poder de compra (PPC).3 Reformas econômicas deram ao país novo reconhecimento internacional, seja em âmbito regional ou global.15 16 O país é membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), G20,Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Latina,Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), além de ser um dos países BRIC. O Brasil também é o lar de uma diversidade de animais selvagensecossistemas e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.10

Etimologia

As raízes etimológicas do termo "Brasil" são de difícil reconstrução. Ofilólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta (uma lenda que fala de uma "terra de delícias", vista entre nuvens), mas advertiu também que as origens mais remotas do termo poderiam ser encontradas na língua dos antigos fenícios. Na época colonial, cronistas da importância de João de Barros, frei Vicente do Salvador e Pero de Magalhães Gândavo apresentaram explicações concordantes acerca da origem do nome "Brasil". De acordo com eles, o nome "Brasil" é derivado de "pau-brasil", designação dada a um tipo de madeira empregada na tinturariade tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto certa "ilha Brasil" no meio dooceano Atlântico, de onde extraíam o pau-brasil (madeira cor de brasa).17
Antes de ficar com a designação atual, "Brasil", as novas terras descobertas foram designadas de: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira vez), Ilha de Vera CruzTerra de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália, etc. Em 1967, com aprimeira constituição da ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República Federativa do Brasil, nome que a constituição federal brasileira de 1988 conserva até hoje. Antes, na época da monarquia constitucional, de acordo com a primeira constituição, aconstituição imperial brasileira de 1824, era Império do Brasil, e depois, com a proclamação da República brasileira em 1889, o nome foi alterado para Estados Unidos do Brasil.18
Os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 170619 que se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil.20 Entretanto, foi apenas em 1824, na primeira constituição brasileira,21 que o gentílico "brasileiro" passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil. Há ainda a possibilidade do uso de outros gentílicos como brasiliano, brasílico, brasílio e brasiliense (esse último também atribuído aos habitantes de Brasília) para designar os naturais do Brasil.19

História



Período pré-colonial

Quando descoberto pelos portugueses em 1500, estima-se que o atual território do Brasil (a costa oriental da América do Sul), era habitado22 por dois milhões de indígenas, do norte ao sul.23 A população ameríndia era repartida em grandes nações indígenas compostas por vários grupos étnicos entre os quais se destacam os grandes grupos tupi-guaranimacro-jê e aruaque. Os primeiros eram subdivididos em guaranistupiniquins e tupinambás, entre inúmeros outros.
Os tupis se espalhavam do atual Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte de hoje,24 sendo "a primeira raça indígena que teve contato com o colonizador e decorrentemente a de maior presença, com influência no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no europeu que se fixava".25
As fronteiras entre estes grupos e seus subgrupos, antes da chegada dos europeus, eram demarcadas pelas guerras entre os mesmos, oriundas das diferenças de cultura, língua e costumes.26 Guerras estas que também envolviam ações bélicas em larga escala, em terra e na água, com a antropofagia ritual sobre os prisioneiros de guerra.27
Embora a hereditariedade tivesse algum peso, a liderança era um status mais conquistado ao longo do tempo, do que atribuído em cerimônias e convenções sucessórias.28 A escravidão entre os índios tinha um significado diferente da escravidão européia, uma vez que se originava de uma organização sócio-econômica diversa, na qual as assimetrias eram traduzidas em relações de parentesco.29

Colonização


Desembarque de Pedro Álvares Cabralem Porto Seguro em 1500. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1904).
A terra agora chamada Brasil (nome cuja origem é contestada) foi reivindicada porPortugal em abril de 1500, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral.30
colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território emdoze capitanias hereditárias,31 32 mas esse arranjo se mostrou problemático, e em 1549 o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia.33 34 Os portuguesesassimilaram algumas das tribos nativas,35 enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas por doenças europeias para as quais não tinham imunidade,36 37 ou em longas guerras travadas nos dois primeiros séculos de colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus aliados europeus.38 39 40 Em meados do século XVI, quando oaçúcar de cana tornou-se o mais importante produto de exportação do Brasil,41 os portugueses deram início à importação de escravos africanos, comprados nos mercados de escravos da África ocidental.42 43 Assim, estes começaram a ser trazidos ao Brasil, inicialmente para lidar com a crescente demanda internacional do produto, naquele que foi chamado ciclo da cana-de-açúcar.44 45

Quadro que retrata a prisão deTiradentes, único condenado a morte pelo envolvimento naquele que, é hoje o mais conhecido movimento por independênciaocorrido no Brasil Colonial.
Ignorando o tratado de Tordesilhas de 1494, os portugueses, através de expedições conhecidas como bandeiras, paulatinamente avançaram sua fronteira colonial na América do Sul para onde se situa a maior parte das atuais fronteiras brasileiras,46 47 tendo passado os séculos XVI e XVII defendendo tais conquistas contra potências rivais europeias.48 Desse período destacam-se os conflitos que: rechaçaram as incursões coloniais francesas (no Rio de Janeiro em 1567 e no Maranhão em 1615) e expulsaram osholandeses do nordeste (ver Nova Holanda), após o fim da União Ibérica.49 Sendo o conflito com os holandeses, parte integrante da Guerra Luso-Holandesa.50
Ao final do século XVII, devido à concorrência colonial as exportações de açúcar brasileiro começaram a declinar, mas a descoberta de ouro pelos bandeirantes na década de 1690, abriu um novo ciclo para a economia extrativista da colônia, promovendo umafebre do ouro no Brasil, que atraiu milhares de novos colonos, vindos não só de Portugal, mas também de outras colônias portuguesas ao redor do mundo, o que por sua vez acabou gerando conflitos (como a Guerra dos Emboabas), entre os antigos colonos e os recém-chegados.51
Para garantir a manutenção da ordem colonial interna, além da defesa do monopólio de exploração econômica do Brasil, o foco da administração colonial portuguesa se concentrou tanto em manter sob controle e erradicar as principais formas de rebelião e resistência dos escravos (a exemplo do Quilombo dos Palmares);52 como em reprimir todo movimento por autonomia ouindependência política (como a Inconfidência Mineira).53 54

Reino unido com Portugal

No final de 1807, forças espanholas e napoleônicas ameaçaram a segurança de Portugal Continental, fazendo com que o Príncipe Regente D. João VI, em nome da rainha Maria I,transferisse a corte real de Lisboa para o Brasil.55 O estabelecimento da corte portuguesa trouxe o surgimento de algumas das primeiras instituições brasileiras, como bolsas de valores locais56 e um banco nacional, e acabou com o monopólio comercial que Portugal mantinha sob o Brasil, liberando as trocas comerciais com outras nações. Em 1809, em retaliação por ter sido forçado a um "auto-exílio" no Brasil, o príncipe regente ordenou aconquista portuguesa da Guiana Francesa.57
Com o fim da Guerra Peninsular em 1814, os tribunais europeus exigiram que a rainha Maria I e o príncipe regente D. João regressassem a Portugal, já que consideravam impróprio que representantes de uma antiga monarquia europeia residissem em umacolônia. Em 1815, para justificar a sua permanência no Brasil, onde a corte real tinha prosperado nos últimos seis anos, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi criado, estabelecendo, assim, um Estado monárquico transatlântico e pluricontinental.58 No entanto, isso não foi suficiente para acalmar a demanda portuguesa pelo retorno da corte para Lisboa, como a revolução liberal do Porto exigiria em 1820, e nem o desejo de independência e pelo estabelecimento de uma república por grupos de brasileiros, como a Revolução Pernambucana de 1817 mostrou.58 Em 1821, como uma exigência de revolucionários que haviam tomado a cidade do Porto,59 D. João VI foi incapaz de resistir por mais tempo e partiu para Lisboa, onde foi obrigado a fazer um juramento à nova constituição, deixando seu filho, o príncipe Pedro de Alcântara, como Regente do Reino do Brasil.60

Independência e império


Declaração da Independência do Brasil pelo imperador Pedro I em 7 de setembro de 1822. Obra dePedro Américo (1888).
Em decorrência desses acontecimentos, a coroa portuguesa tentou, mais uma vez, transformar o Brasil em uma colônia, privando o país do estatuto de Reino, adquirido em 1815.61 Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.62 Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano, fundando, assim, o Império do Brasil.63
A subsequente guerra da independência do Brasil propagou-se pelas regiões norte, nordeste e ao sul na província Cisplatina.64 Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824,65 sendo a independência reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825, no tratado do Rio de Janeiro.66
primeira constituição brasileira foi promulgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país.67 68 Exaurido no Brasil por anos de exercício do Poder moderador, período no qual também enfrentou uma tentativa de secessão republicana, e inconformado com o rumo que os absolutistas portugueses haviam imprimido à sucessão de D.João VI, D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho de cinco anos e herdeiro (que viria a ser o imperador Dom Pedro II), e retornou à Europa a fim de recuperar a coroa para sua filha.69 Como o novo imperador não poderia, até atingir a maturidade, exercer suas prerrogativas constitucionais, a regência foi adotada.70

Dom Pedro IIImperador do Brasil entre 1840 e 1889. Pintura de Delfim da Câmara (1875).
Durante o período regencial ocorreu uma série de rebeliões localizadas, como a Cabanagem, aRevolta dos Malês, a Balaiada, a Sabinada e a Revolução Farroupilha, decorrentes do descontentamento das províncias com o poder central e das tensões sociais latentes de uma nação escravocrata e recém-independente.71 Em meio a esta agitação, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente em 1840. Porém, somente ao final daquela década, as últimas revoltas do período regencial, e outras posteriores, como a Revolta Praieira, foram debeladas e o país pôde voltar a uma relativa estabilidade política interna.72
Internacionalmente, após a perda da província Cisplatina, que se tornou o Uruguai, o Brasil saiu vitorioso de três guerras no Cone Sul durante o reinado de Dom Pedro II: a guerra do Prata, aguerra do Uruguai e, a guerra do Paraguai naquele que, além de ter sido um dos maiores conflitos da história (o maior da América do Sul), foi o que exigiu o maior esforço de guerra na história do país.73
Concernente à questão da escravidão no país, somente após anos de pressão comercial e marítima exercida pelo Reino Unido, em decorrência da lei "Bill Aberdeen", o Brasil concordou em abandonar o tráfico internacional de escravos, em 1850. Apesar disso e da repercussão internacional, dos efeitos políticos e econômicos decorrentes da derrota dos Estados Confederados na Guerra Civil Americana durante a década de 1860, foi apenas em 1888, após um longo processo de mobilização interna e debate para a desmontagem moral e legal da escravidão, que esta foi formalmente abolida no Brasil.74 75 Em 15 de novembro de 1889, desgastada por anos de estagnação econômica, em atrito com a oficialidade do Exército e também com as elites rurais e financeira (embora por razões diferentes), a monarquia foi derrubada por um golpe militar.76 77

República velha e era Vargas


Proclamação da República, óleo sobre tela de 1893, por Benedito Calixto.
Com o início do governo republicano sendo pouco mais do que uma ditadura militar, a então nova constituição de 189178 previa eleições diretas apenas para 1894 e embora abolisse a restrição do período monárquico que estabelecia direito ao voto apenas aos que tivessem determinado nível de renda, mantinha porém o exercício do voto em caráter aberto (não secreto) e, entre outras restrições, circunscrito apenas aos homens, alfabetizados, numa época em que a população do país era majoritariamente analfabeta.79
Se em relação à política externa o país neste primeiro período republicano manteve um relativo equilíbrio que só foi rompido pela questão acriana80 (1899-1902) e o envolvimento do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918);81 82 83 internamente, a partir da crise do encilhamento84 85 86 e da 1ª Revolta da Armada em 1891,87 iniciou-se um ciclo prolongado de instabilidade financeirapolítica e social que se estenderia até a década de 1920, mantendo o país assolado por diversas rebeliões, tanto civis 88 89 90 como militares,91 92 93 que pouco a pouco minaram o regime de tal forma que em 1930 foi possível ao candidato presidencial derrotado nas eleições de 1930, Getúlio Vargas, na esteira do assassinato de seu companheiro de chapa, liderar o movimento de 1930, com o apoio dos militares, e assumir a presidência da república.94

Diretamente, ou através de figuras por ele apoiadas, como Getúlio Vargas (no centro de uniforme militar, mas sem chapéu), o Exército Brasileiro esteve à frente do poder político na metade dos primeiros 100 anos do período republicano brasileiro.
Vargas e os militares, que deveriam assumir a presidência apenas temporariamente a fim de implementar reformas democráticas, fecharam o congresso nacional brasileiro, e seguiram governando sob estado de emergência, tendo, à exceção de Minas Gerais,95feito a intervenção federal de todos os estados, substituindo os governadores dos estados por interventores federais, interventores, estes, que eram seus apoiadores políticos.96 Sob a justificativa de cobrar a implementação das promessas de reformas democráticas, em 1932 a oligarquia paulista tentou recuperar o poder,97 e em 1935 os comunistas se rebelaram,98 tendo ambos os movimentos sido derrotados. No entanto, a ameaça comunista serviu de pretexto tanto para impedir as eleições previamente estipuladas, como para que Vargas e os militares lançassem mão de outro golpe de Estado em 1937 estabelecendo uma ditadura de fato.99 Em maio de 1938, houve ainda uma outra tentativa fracassada de tomada de poder, desta vez por parte dos fascistas locais.100
O Brasil manteve-se neutro durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até os antecedentes que levaram o país a se postar ao lado dos Estados Unidosdurante a conferência do Rio em janeiro de 1942, rompendo relações diplomáticas com as potências do Eixo.101 102 Em represália, as marinhas de guerra da Alemanha nazista e Itália fascista estenderam sua campanha de guerra submarina ao Brasil, e após meses de contínuo afundamento de navios mercantes brasileiros e forte pressão popular, o governo declarou-lhes guerra em agosto daquele ano,103 104 tendo somente em 1944 enviado uma força expedicionária para combater na Europa.105 106 Com a vitória aliada em 1945 e o fim dos regimes nazifascistas na Europa, a posição de Vargas tornou-se insustentável e ele foi rapidamente deposto por outrogolpe militar.107 A democracia foi "restabelecida"108 e o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, tomando posse em 1946.109 Tendo voltado ao poder democraticamente eleito no fim de 1950, Vargas suicidou-se em agosto de 1954, em meio a uma crise política.110 111

Regime militar e era contemporânea

Vários governos provisórios breves sucederam-se após o suicídio de Vargas.112Juscelino Kubitschek se tornou presidente em 1956 e assumiu uma postura conciliadora em relação à oposição política, o que lhe permitiu governar sem grandes crises.113 A economia e o setor industrial cresceram consideravelmente,114 mas sua maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960.115 Seu sucessor, Jânio Quadros, renunciou em 1961, menos de um ano após assumir o cargo.116 Seu vice-presidente, João Goulart, assumiu a presidência, mas suscitou forte oposição política117 e foi deposto pelo Golpe de 1964 que resultou em um regime militar.118
O novo regime se destinava a ser transitório,119 mas, cada vez mais fechado em si mesmo, se tornou uma ditadura plena com a promulgação do Ato Institucional Nº 5 em 1968.120 A censura e a repressão em todas as suas formas (incluindo a tortura), não se restringiu aos políticos oposicionistas e militantes de esquerda. A sua ação alcançou a todos aqueles a quem o regime encarava como opositores, ou a eles ligados, o que abrangeu praticamente a todos os setores sociais; entre eles artistasestudantesjornalistasclérigossindicalistasprofessores,intelectuais, além dos próprios militares e policiais que demonstrassem não estar alinhados com o regime,121 122 e familiares depresos políticos.123 124 Tendo também participado na perseguição internacional a dissidentes sul-americanos em geral, através da infame Operação Condor.125 A exemplo de outros regimes ditatoriais na história, o regime militar brasileiro atingiu o auge de sua popularidade num momento de alto crescimento econômico, que ficou conhecido como "milagre econômico", momento este que coincidiu com o auge da repressão.126

Lentamente no entanto, o desgaste natural de anos de poder ditatorial, que não abrandou a repressão mesmo após a derrota da guerrilha de esquerda,127 128 somado à inabilidade em lidar com as crises econômicas do período e pressões populares, tornaram inevitável a abertura política do regime que, por seu lado foi conduzida pelos generais Geisel eGolbery.129 Com a promulgação da Lei da Anistia em 1979, o Brasil lentamente iniciou a volta à democracia, que se completaria na década de 1980.130 Após o movimento popular das Diretas Já, os civis voltaram ao poder em 1985, quando José Sarney assumiu a presidência,131 tornando-se impopular ao longo de seu mandato, devido à continuidade da crise econômica e hiperinflação herdadas do regime militar.132 O mal-sucedido governo de Sarney permitiu a eleição, em 1989, do quase desconhecido Fernando Collor, que posteriormente sofreu processo de impeachment pelo Congresso Nacional brasileiro em 1992, com seu vice-presidente Itamar Franco, assumindo o cargo em decorrência. Do novo ministério nomeado por Itamar, destacou-se Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda e coordenador do bem-sucedido Plano Real.133 nota 3 Plano este, que trouxe estabilidade para a economia brasileira, após décadas de inúmeros planos econômicos de governos anteriores, que haviam fracassado na tentativa de controlar a hiperinflação.134
Em consequência, Fernando Henrique Cardoso foi eleito como presidente em 1994 e novamente em 1998.135 A transição pacífica de poder para seu principal opositor, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2002 e reeleito em 2006, mostrou que o Brasil finalmente conseguiu alcançar a sua muito procurada estabilidade política.136 Em 2010, Dilma Rousseff tornou-se a primeira mulher eleita presidente, e a segunda pessoa a chegar à presidência sem nunca antes ter disputado uma eleição. Com sua eleição, Lula se tornou o primeiro presidente a eleger seu sucessor na plenitude democrática.137
Em junho de 2013, irromperam no país inúmeras manifestações populares, quando centenas de milhares de pessoas saíram às ruas em passeatas em várias cidades.138 Os protestos, que inicialmente foram formados para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público, ganharam forte apoio popular depois que as policiais militares estaduais reprimiram as manifestações de forma violenta e desproporcional. A partir de então, os protestos tomaram proporções gigantescas, passando a abranger uma grande variedade de temas, como os gastos públicos em grandes eventos esportivos internacionais, a má qualidade dos serviços públicos e indignação contra a corrupção política em geral.139